Miguel Palma
Miguel Palma (Lisboa, 1964) vive e trabalha em Lisboa.
Miguel Palma é um artista que se apropria das narrativas de uma modernidade em permanente questionamento para melhor refletir sobre o presente. O fascínio de Miguel Palma por ícones da modernidade clássica é evidente: o mundo da aviação, o automóvel, a arquitetura, a natureza (mais ou menos domesticada) e a tecnologia em geral. A curiosidade e o modo como articula diferentes horizontes do saber sublinham a capacidade de nos reinventarmos, dissimulando a inexorável lei maior, que é a da vitória do tempo sobre a finitude humana. Enquanto dispositivos potenciadores de um olhar crítico sobre o nosso passado recente e o nosso presente, os enunciados de Miguel Palma confrontam-nos com as tensões vividas no frágil equilíbrio da nossa existência. Tal como liminarmente nos diz o artista «Se o mundo fosse confortável, eu não fazia arte.» Com uma atividade continuada por mais de três décadas, as suas obras transitam entre os mais diversos meios, como a escultura, o vídeo, a instalação, o desenho e a performance.
Está representado em inúmeras coleções públicas e privadas, nacionais e internacionais tais como: Centre Pompidou (Paris, França); Coleção Berardo (Lisboa, Portugal); Culturgest (Lisboa, Portugal); MAAT (Lisboa, Portugal); FRAC Orléans (Orléans, França); FRAC-Artothèque Nouvelle Aquitaine (Limoges, França); FRAC-Limousin (Limoges, França); Fundação de Serralves (Porto, Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal); MNAC (Lisboa, Portugal); Fundação ARCO (Madrid, Espanha); ASU Art Museum – Arizona State University Art Museum (Tempe, Arizona).
Participou em diversas bienais, incluindo a – Prospect 1. (Nova Orleães, Louisiana) e 7th Liverpool Biennial (Liverpool, Reino Unido).