In EXPO PASSADA

Altina Mar

Habitat e poética dos 5 sentidos

Curadoria Sofia Marçal

Inauguração: 10 outubro, das 18h às 20h
Exposição: de 11 outubro o  5 de novembro, de 2023  | terça a domingo das 10:00h-17h

Museu Nacional de História Natural e da Ciência

Rua da Escola Politécnica, 56-58, Lisboa

A exposição individual Habitat e a poética dos 5 sentidos, da artista Altina Mar, inaugura no próximo dia 10 de outubro, no Laboratório de Química Analítica do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.

Com curadoria de Sofia Marçal e apoio da Ocupartesta exposição apresenta um conjunto de 13 Tapeçarias, realizadas entre 2015 e 2023. Invocam, no plano simbólico e mitológico, os elementos do Universo, a terra, o ar, a água, o éter e todos os seres vivos. Incorpora vestígios do passado, referências históricas e elementos da natureza em cíclica renovação. A plasticidade dos materiais orgânicos e inorgânicos, e a encenação das peças com a presença e a ausência de luz, criam diferentes narrativas, que conferem à sua obra uma fruição estética intemporal.

 

Tecer é um fluxo de habilidades que se entrelaçam, é uma arte misteriosa”
 Altina Mar

 

Altina Mar

Maria Altina Martins, Luanda, 1953 explora a arte da Tapeçaria, através de uma linguagem plural, onde desenho, pintura, joalharia, escultura e encenação encontram denominadores comuns.

Na sua obra, a tradição é contemporânea: a arte  mantém o rigor das técnicas tradicionais e abraça com cumplicidade as novas técnicas e materiais na inesgotável busca do visível e do indizível.

Formação de Design no AR.CO; Professora do Departamento Têxtil da Escola Artística António Arroio (desde 1988 A 2021); Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian (1978-79), para investigação de métodos de tecelagem do património português; Subsídio da Comissão Nacional para os Descobrimentos Portugueses (1992-1993); Estágio na Manufacture des Gobelins em Paris (Bolsa da F.C.G., 1995 e 1996); Estágio na Manufacture des Gobelins em Paris (Bolsa da F.C.G., 1995 e 1996); Visita de estudo à Índia (1982-83); Visita de estudo à Fondazione della Seta Lisio de Florença (1998).

Expõe com regularidade desde 1972, destacando-se:
Exposições coletivas: Com o Grupo 3.4.5 de tapeçaria, em Portugal e no estrangeiro (1981-2000); Com organização da F.C.G., no CAM e no Grand-Palais em Paris (anos 80); Figurinos em tapeçaria para o Grupo de Teatro o Bando (1990); Castelo de Montalegre (1992); Silenciosa Divisa, Museu Nacional do Traje (2008); União, Galeria Municipal de Sobral de Monte Agraço (2010), Mensagem, Palácio de Independência (2014).;Pavilhão Branco / Museu de Lisboa, Entretecido/Interlace (2021); Pavilhão Branco This is a Bar, homenagem a Joaquim Bravo (2022); Peninsulares, Museu dos lanifícios da Covilhã- Real Fábrica Veiga e Museu Malpartida de Cáceres (2023)
Exposições individuais: Itinerância da Exposição Pátria Mundo de 2000 a 2005, no Museu Nacional do Traje, Centro Cultural de Paredes de Coura, Museu de Lanifícios da Covilhã, Museu dos Transportes e Comunicações da Alfândega do Porto, Museu de Lamego, Museu do Barroco de Setúbal, Museu da Guarda, Museu Municipal de Albufeira, Centro Cultural de Lagos, Fórum Cultural de Ermesinde, Museu Nacional de Arqueologia de Silves, Casa Roque Gameiro de Amadora; Foz Côa e Jóia Têxtil, Museu Nacional do Traje (2008-10) e Museu de Lanifícios da Covilhã; Na surpresa de ser fonte, Moagem do Fundão e Palácio de Alpedrinha.; Museu Nacional de História Natural e da Ciência, universidade de Lisboa (2022) com Narval e HAB I TAT (2023)

Está representada nas seguintes Coleções institucionais e privadas:
Santuário de Fátima (1990); Centro Ismaelita de Lisboa (1991);Câmara Municipal de Montalegre (1992); Museu Nacional do Traje (1993), (2000) e (2008); Biblioteca de Montalegre (2004); Biblioteca de Albufeira (2004); Museu dos Lanifícios da UBI, Covilhã (2010); Museu Nacional do Teatro (2011); Palácio de Alpedrinha da C.M. do Fundão (2012); Ecomuseu de Montalegre (2014); Fundação Calouste Gulbenkian (2020).

Link para CV da artista