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Manuel Valencia

Manuel Valencia (Madrid, 1954), vive e trabalha em Madrid.

Realizou os seus estudos em arte na Stichting de Vrije Academie voor Beeldende Kunst, em Haia e em vários ateliers de artistas holandeses, como é o caso de Dora Dolz.

Para criar a sua vasta obra, escrita e plástica, Manuel Valencia procura incessantemente respostas na natureza, inquieta-o a dualidade entre o caos e a ordem do universo. Guiado pela intuição e pela poesia, explora com mestria a relação entre a unidade e a multiplicidade de representações que encontra na Botânica, no mar ou nas paisagens que representa. Com um estilo claramente único, o artista utiliza diferentes materiais sobre papel de arroz Xuan (China) feito à mão.

Manuel Valencia expõe regularmente desde 1991 e tem uma carreira internacional, tendo vivido na China mais de 5 anos. Realizou diversas exposições individuais em Madrid, Valência, Barcelona, Lisboa, Belgrado, Pequim, Havana e Shanghai, entre as quais se destacam “The Flowers Series. Drawings” (Shanghai, 2018), The Skin of the Sea” (Beijing 2015), “Letters and Slates” ( Madrid 2011),” Poemas Botânicos” (Madrid, 2009),” Visual Haikus” (Havana, 2007),” Gaijin” (Barcelona, 2004). Participou em inúmeras exposições coletivas em galerias privadas e em espaços institucionais, como o Instituto Cervantes ou a Casa Ásia de Madrid e Barcelona assim como em Feiras Internacionais, ARCO (Madrid), CIGE (Beijing), Wuhan Ink Biennale o Arte Lisboa. A sua criação plástica não pode ser destacada da sua produção escrita, de cujas publicações se destaca o livro “Accelerated Travel Journal – 10 years” (Ed. Isla Grande, Madri, 2007) ou FLOWERS, Drawings by Manuel Valencia (Shanghai 2018)

O seu trabalho está presente em várias coleções particulares na Holanda, Itália, Bélgica, Estados Unidos, Corea,  China, Cuba, Portugal, Brasil e Espanha.

 

“Recuerdo dibujar acuarelas a los 15 años, aunque mi formación formal no tuvo lugar hasta los cursos en la Vrije Academie voor Beeldende Kunst de La Haya mucho después. Visité obsesivamente museos, estudios y exposiciones para aprehender, que todo dejase poso, pero haciéndome un sendero propio en la pintura. En 1997, un viaje a Kioto orientó mi camino. Descubrí allí que la naturaleza es la respuesta a todo y desde entonces la estudio, pintando hojas, olas, flores y horizontes sobre papel de arroz hecho a mano. Observación, intuición, meditación y poesía son mis guías. A concepción –no tanto la ejecución- del arte japonés y chino me han influido decisivamente.

Nunca comprendí la pintura como profesión ni tampoco como diletantismo sino como una pasión, envolvente y adictiva, para tratar de entender.

La pintura me hace vivir despacio y profundo.

Manuel Valencia”